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Pintura abstrata une pintor e criança autista

Diogo Moura tinha apenas sete anos quando começou a colaborar com José Luís Aguilar. Dois anos depois, inaugura, hoje, a sua primeira exposição em parceria com o artista. "Viagem pelo abstrato" está patente ao público até ao próximo dia 12 na Galeria Beltrão Coelho, em Lisboa.



"Viagem pelo abstrato" é o nome da nova exposição que, a partir de hoje, está patente ao público na Galeria Beltrão Coelho, em Lisboa. Uma parceria entre o pintor abstrato José Luís Aguilar e Diogo Moura, uma criança de nove anos com autismo. Apesar de ter começado a improvisar com telas e pincéis quando tinha apenas dois anos, só cinco anos mais tarde é que o menino autista começou a colaborar com o artista ribatejano, um pintor com um vasto currículo que tem produzido muitos quadros de pintura abstrata.


A colaboração entre os dois criativos, que desenvolvem uma estética semelhante, pretende chamar à atenção para a o autismo, uma patologia do neuro desenvolvimento de origem multifatorial e de caráter permanente que condiciona a vida de milhões de pessoas um pouco por todo o mundo. "Quando surgiu esta possibilidade, não pensámos duas vezes. Abrimos as portas a todos os artistas e acreditamos que a presença do Diogo irá inspirar ainda mais jovens a apresentar as suas criações", acredita Ana Cantinho.


"Estamos muito satisfeitos com esta exposição e com o cariz social que a mesma tem", refere ainda a diretora-geral da Beltrão Coelho, empresa portuguesa que desenvolve e comercializa soluções de impressão, robótica de serviço, câmaras termográficas e scanners de grande formato. "A arte dos dois artistas, embora distinta, assemelha-se na vontade de ambos em transportar para a tela as experiências das suas vidas", sublinha ainda em comunicado. A mostra "Viagem pelo abstrato" pode ser vista até 12 de maio.

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