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10 vinhos a provar já

Os meses mais frios pedem comida de conforto e néctares vínicos mais gastronómicos que a tornem (ainda) mais saborosa. Apesar de tradicionalmente se associar os tintos aos períodos em que as temperaturas mais descem, também há brancos e até rosés com aromas e sabores que aquecem.



Mais tempo em casa é, à partida, sinónimo de refeições mais pesadas e reconfortantes. Os meses mais frios do ano propiciam convívios familiares à lareira e reuniões gastronómicas que são a ocasião perfeita para partilhar saberes e sabores. Para acompanhar especialidades gastronómicas que ficam na memória, nada como um bom vinho. No momento de escolher, os tintos são os que vêm primeiro à memória, mas os brancos e os rosés não lhes ficam nada atrás. Estas são as nossas escolhas.


1. Três Bagos Reserva Tinto 2019


É uma das novidades da Lavradores de Feitoria. Da mistura de três castas autóctones bem (re)conhecidas dos amantes dos vinhos da região do Douro, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, nasceu um vinho vermelho vivo com um perfil que soma fruta, frescura e estrutura. Além de ser perfeito para degustar a solo, é harmoniza também com pratos de carne branca, carne vermelha, caça de pena e/ou caça de pelo. Apto para veganos e vegetarianos, tem um bom potencial de guarda.



2. AdegaMãe Terroir Branco 2017


Distingue-se pelo aroma complexo, mineral e fumado. Volumoso na boca, com uma untuosidade marcante, uma acidez firme e um final salino, é uma das novidades vínicas que a AdegaMãe lançou na reta final de 2022. Com uma nova imagem, um novo rótulo que representa o culminar do processo de reformulação da marca torreense iniciado em 2021, este vinho é o acompanhamento perfeito para especialidades gastronómicas condimentadas à base de peixes, moluscos e mariscos.


3. De Quatro Rosé Douro DOC 2021


Este monocasta, elaborado com Touriga Nacional, é um vinho cor de cereja que sabe e cheira a frutos vermelhos. Desenvolvido pela Papai(a) Wines, é um néctar versátil e multifacetado, com um nome ousado e um rótulo (muito) atrevido. Tanto pode abrir uma refeição como servir de companhia para uma conversa que se prolonga naturalmente sem se dar por ela. Para além de patés, tapas e queijos gulosos, é recomendado para acompanhar especialidades de sushi, bacalhau e polvo.


4. Grafite Tinto Douro 2019


Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Francisca e Tinto Cão são as cinco castas na génese deste vinho da Churchill's Estates, empresa fundada em 1981 pelo enólogo Johnny Graham. Com aromas a flores silvestres e frutos silvestres escuros, com taninos suaves e um toque de especiarias no final, apresenta-se rico e saboroso em boca, com sabores de frutos silvestres maduros e folha de tabaco seco. Deve ser idealmente servido a uma temperatura entre os 16º C e os 18º C.



5. Esporão Private Selection Branco 2020


Produzido desde 2001, este vinho alentejano pretende desafiar o perfil clássico da região. A edição de 2020, no mercado desde o verão do ano passado, não foge à regra. Elaborado com uvas da casta francesa Semillon, popularizada pelos vinhos australianos de Barossa e Hunter Valley, cultivadas na Herdade dos Perdigões, nos arredores de Reguengos de Monsaraz, alia notas intensas de alperce, limão e fruta de polpa branca a apontamentos suaves de pimenta-branca e amêndoa fresca.



6. Herdade das Servas Reserva Tinto 2017


As castas Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Alfrocheiro e Aragonez deram origem a um néctar muito límpido de um vermelho cereja profundo, já na nona edição. No nariz, sobrassem aromas a ameixa, figo, cedro, chocolate, pimenta e notas fumadas. Complexo e estruturado, evidencia tostados de barrica de carvalho e taninos equilibrados. Com potencial de guarda, deve ser servido com carnes vermelhas, pratos de caça tradicionais, queijos intensos e enchidos regionais.


7. Casa da Atela Castelão Rosé 2021


Proveniente de vinha com 73 anos de idade, plantada em solos pobres e bem drenados na região de Alpiarça, cerca de 75% deste vinho monocasta, 100% Castelão, fermentou em pequenas cubas de inox. Os restantes 25% evoluíram em barricas de 500 litros usadas. Com bâtonnage durante 120 dias, atrai pela tonalidade salmão e pelos aromas vincados de frutos vermelhos e pequenas bagas com algumas notas frescas de menta a darem um ar da sua graça. Deve ser servido a 10º C em copo de pé alto.



8. Quinta de Cidrô Touriga Nacional Tinto 2018


Elaborado com Touriga Nacional, a casta tinta rainha mais dominante na Quinta de Cidrô, em São João da Pesqueira, uma das cinco quintas da Real Companhia Velha, é um néctar cor de granada. No nariz, revela aromas de violeta, ameixa preta, cerejas maduras e ligeiras nuances de frutos vermelhos e especiarias. Em prova, evidenciam-se ligeiras nuances de cítricas. Redondo e estruturado, mas elegante, com taninos suaves, sabe ainda melhor com pratos de carne vermelha e polvo assado.



9. Quinta de Santa Cristina Reserva Branco 2019


Precisa de 36 meses para, entre barricas, bâtonnage, inox e garrafa, encontrar o equilíbrio perfeito. Este vinho cheio de personalidade, com grande elegância e estrutura, seduz desde logo pelas notas de frutos tropicais maduros e alguns frutos secos. Perfeito para acompanhar pratos elaborados e complexos, confecionados com carnes brancas ou carnes de caça, também harmoniza bem com todo o tipo de peixes, moluscos e mariscos. Para esta colheita, foram produzidas 2.000 garrafas.

10. Cromagnon Grande Reserva Tinto 2017


O nome pretende homenagear os primeiros seres modernos, os cromagnon, nómadas que na vanguarda do seu tempo já tinham na arte um dos centros da sua vida. Cantavam, dançavam, teciam e até produziam joias. De um granada opaco, este vinho da Winelosophy, que estagiou 14 meses em barricas de carvalho francês de segundo ano, tem nas castas Alicante Bouschet, Syrah, Touriga Nacional, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon a combinação perfeita para refeições gastronómicas.



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