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15 vinhos rosés que estão (mesmo) a pedi-las

Ainda não conseguem rivalizar com os tintos nem com os brancos mas, nos últimos anos, têm vindo a conquistar um número crescente de apreciadores. Como aperitivo ou a acompanhar peixes e mariscos, carnes grelhadas e até sobremesas, são uma alternativa aos néctares mais comuns.



É perfeito para saborear (muito fresco) em dias de grande calor. Apesar de muitos consumidores ainda olharem para ele com alguma desconfiança, a esmagadora maioria dos enólogos nacionais é unânime. O vinho rosé já não é o que era. Tal como aconteceu com a generalidade dos vinhos, soube evoluir e ganhou sabor e sofisticação. Ainda não consegue rivalizar com os tintos nem com os brancos mas, nos últimos anos, tem vindo a conquistar um número crescente de apreciadores. Há cada vez mais produtores a apostar nele.


1. Azul de Ventozelo Rosé 2022


O nome deve-o às portas azuis de um dos armazéns centenários da Quinta de Ventozelo, em São João da Pesqueira. Com enologia de José Manuel Sousa Soares, é a novidade de uma gama que já conta com um branco e com um tinto. A mistura das castas Tinta Roriz e Tinta Amarela deu origem a um vinho com um tom salmão pálido, um aroma a flores brancas e leves notas cítricas. Muito mineral, tem uma acidez viva e um final persistente. Pode ser servido como aperitivo ou com pratos leves de peixe, carnes brancas ou saladas.

2. Assobio Rosé 2022


Versátil e gastronómico, expressa uma visão mais fresca da região vitivinícola do Douro. Numa das extremidades da Quinta dos Murças, as encostas íngremes e de declive acentuado formam um vale fechado, de orientação maioritariamente a norte, mais abrigado do sol, onde os ventos sopram assobiando por entre as fileiras da vinha. Como o ano foi quente e seco, as uvas usadas na produção deste vinho do Esporão foram vindimadas mais cedo do que o habitual, dando origem a um néctar vínico com maior vivacidade e energia.

3. Dalva Douro Rosé 2022


Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Amarela foram as castas escolhidas pelo enólogo José Manuel Sousa Soares para este rosé da Dalva, produzido com uvas das encostas de três rios, o Douro, o Pinhão e o Varosa, vindimadas manualmente. De um tom salmão suave e brilhante, revela um aroma fresco e delicado a frutos vermelhos, com notas de morango envoltas em nuances cítricas de lima que se prolongam na boca. Leve e aromático, é ideal como aperitivo ou com entradas ou pratos leves de carne e peixe, a entre 10º C e 12º C.


4. Vinha D'Ervideira Colheita Selecionada Rosé


O potencial aromático das castas Aragonez e Touriga Nacional foi combinado com a complexidade elegante das uvas Tinta Caiada e Alfrocheiro, dando origem a um vinho pleno de aroma a frutos vermelhos que, na boca, se revela fresco e sofisticado. Para o conseguir, a Ervideira, empresa familiar que produz vinhos alentejanos desde 1880, optou por uma vindima mecânica noturna e por uma fermentação em câmara de frio a uma temperatura entre os 10º C e os 12º C. Deve ser servido muito fresco, a entre 7º C e 9º C.

5. Colecção Privada DSF Moscatel Roxo Rosé 2022


Este vinho rosé salmão claro, com um aroma persistente a rosas brancas e um paladar longo e com notas florais, é produzido a partir de uma casta nobre e muito rara, a Moscatel Roxo. Além da sua frescura, destaca-se pela singularidade e pela subtileza. No seu processo de vinificação, este néctar da José Maria da Fonseca passou por uma pré-maceração pelicular a frio, durante 48 horas, fermentando depois em cubas de inox a 18º C. Deve ser apreciado sem mais nada a 8º C ou a acompanhar refeições ligeiras, petiscos, snacks e/ou saladas frias.

6. 3000 Rosas Rosé 2020


Com enologia de Jorge Rosa Santos e António Figueiredo e viticultura de José Ribeiro Corrêa, este néctar do Casal Sta. Maria, marca fundada pelo barão germano-helvético Bodo von Bruemmer, é uma homenagem à mulher, falecida em 1994. Foi por ela que mandou plantar, nesta quinta sintrense, mais de três milhares de roseiras, um gesto que deu nome a este vinho. Com notas de pêssego e uma ligeira mineralidade, tem elegantes apontamentos de barrica. Fresco e ligeiramente salino na boca, deve ser bebido a entre os 8º C e os 10º C.

7. Vinha da Coutada Velha Rosé 2022


Para a produção deste vinho, foram selecionadas uvas das castas Aragonez, Touriga Nacional, Trincadeira e Syrah, vindimadas mecanicamente nas zonas mais frescas e com maior acidez desta propriedade alentejana com solos argilo-calcários. Além de uma cor rosada suave e dos aromas limpos e bem percetíveis de fruta muito fresca, este lançamento do Monte da Ravasqueira, com enologia de David Baverstock e Vasco Rosa Santos, que fermentou em cubas de inox a baixas temperaturas, tem um aroma a frutas muito frescas.


8. Phenomena Pinot Noir Rosé 2022


Este novo monocasta do produtor vinícola duriense Quanta Terra, perfeito para acompanhar sushi, ostras gratinadas, paelha e caril de gambas, é um 100% Pinot Noir, produzido com uvas do planalto de Alijó, em solos de granito e de transição. Com enologia de Celso Pereira e Jorge Alves, fundadores da empresa, este rosé estagiou seis meses, 50% em cubas de inox, 25% em barricas de 500 litros e 25% em barricas de 225 litros. De um cor rosa claro, destaca-se pelos aromas delicados e finos. Na boca revela-se firme, vibrante e sofisticado.



9. São Luiz Colheita Rosé 2022


É um lançamento inédito para a Sogevinus e vem reforçar a marca São Luiz, que na gama Colheita já tinha um branco e um tinto. Dono de uma cor brilhante e elegante ainda que simultaneamente ténue, apresenta aromas frutados. Para além das notas de framboesa, sobressaem as de casca de laranja. Intensidade, frescura e equilíbrio são características que marcam este rosé gastronómico, que também pode ser saboreado como aperitivo. Deve ser servido entre os 10º C e os 12º C, idealmente com peixe, marisco, carnes brancas e saladas.



10. Casa de Santar Rosé 2021


Este monocasta da Global Wines, 100% Touriga Nacional, surpreende pela tonalidade rosada cristalina. Com um aroma intenso e complexo, marcado por notas ligeiras de frutos vermelhos frescos, este vinho rosé da região do Dão, com enologia de Osvaldo Amado, é um excelente aperitivo, apesar de se prestar a uma maridagem com iguarias pouco condimentadas à base de peixes, carnes brancas e carnes vermelhas grelhadas, idealmente a 10° C. Fermentou e estagiou três meses em barrica de carvalho francês de segundo uso.



11. Vale dos Barris Rosé


Por entre a serra do Louro e a serra de S. Luís, estende-se em toda a sua plenitude o Vale dos Barris, um dos ex-libris naturais da região de Palmela. Obtido a partir de uma curta maceração pelicular, este vinho rosé da Adega de Palmela, produzido com uvas das castas Castelão, Syrah e Aragonês, fermenta a baixa temperatura de forma a preservar todo o seu aroma a frutos vermelhos e compota. Com uma temperatura de consumo aconselhada entre os 8º C e os 10º C, acompanha bem pratos de peixe e marisco, receitas orientais e massas.

12. Coelheiros Rosé 2022


Com um potencial de envelhecimento de entre três a seis anos, este rosé da Tapada de Coelheiros, que produz vinhos no Alentejo desde 1991, é um monocasta de Syrah. Depois de colhidas e armazenadas em câmara de frio durante 24 horas, as uvas foram escolhidas e submetidas a uma prensagem pneumática e a uma decantação. A fermentação alcoólica iniciou-se em depósito de inox com leveduras criteriosamente selecionadas. Parte do lote foi, depois, trasfegado para completar a fermentação em barricas, mantendo as borras finas.

13. Quinta do Monte d’Oiro Rosé


Syrah foi a casta escolhida para este vinho biológico da Quinta do Monte d'Oiro, marca de José Bento dos Santos, produtor vinícola de Alenquer. Versátil e gastronómico, este rosé representa o equilíbrio harmonioso entre a casta, a fruta e o terroir, solos argilo-calcários do período jurássico superior influenciados pela brisa marinha do microclima mediterrânico da região. Com enologia de Graça Gonçalves, com o apoio técnico de Grégory Viennois, foi feito com recurso a esmagamento com prensagem direta e fermentou em cubas de inox.

14. Terras de Lava Rosé 2022


Produzido pela Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, nos Açores, é uma reinterpretação das castas Merlot e Syrah. As notas aromáticas deste rosé salmão aberto são uma mistura de groselhas, framboesas e morangos frescos com um fundo de algas marítimas. Na boca, tem uma frescura vibrante e um final persistente e salgado. Após a prensagem dos cachos inteiros, seguida de uma curta clarificação estática. Fermentou depois em depósito de inox, mantendo-se sobre as borras finas durante seis meses. Foram produzidas 5.300 garrafas.

15. Quinta da Alorna Touriga Nacional Rosé 2022


A Touriga Nacional deste monocasta da Quinta da Alorna foi vindimada mais cedo do que o normal para a produção de vinho tinto, para que mantivesse uma boa acidez e frescura. Após uma prensagem suave das uvas desengaçadas, seguiu-se uma clarificação cuidada. O mosto fermentou depois em cubas de inox a uma temperatura média de 16º C. De um rosa suave e com um aroma muito frutado a groselha, framboesa e morango, deve ser servido a entre 8º C e 10º C, com entradas, petiscos, sushi, comida italiana ou gastronomia chinesa.



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